26 fevereiro, 2011

é para vocês.

viver é aceitar tudo o que daí advém, ou seja, é tolerar o que a vida implica. viver é fazer coisas que gostamos e que não gostamos. viver é escolher não morrer, é escolher viver, e assumir as consequências dessa escolha. eu escolhi viver, quando tinha duas escolhas: viver ou morrer. as consequências de imediato surgiram. uma dessas consequência foram vocês. apesar de consequências soar a algo negativo, não é negativo, de todo. é o mais positivo que, presentemente, tenho na minha vida. Quando escolhi viver, e vocês surgiram na minha vida, confirmei que fiz a escolha certa, pelo menos para mim. Sabem? sou bastante insconstante e não me considero uma pessoa fácil, mas sei que se vocês estão na minha vida é porque valho algo. o facto de eu saber que "valho algo" é algo deveras importante para mim, tendo em conta o meu passado, que vocês conhecem de cor. mas não estou aqui para falar do meu passado, estou aqui sim para demonstrar, mais um pouco, do sentimento que nutri por cada um de vocês. Primeiro, quero falar de vocês. vocês são os protagonistas da história da minha vida. vocês estão comigo a cada segundo do meu dia-a-dia, a cada momento. vocês enchem-me o coração e preenchem cada pedaço de espírito que se encontra vazio por a ausência de algo ou alguém . vocês dão cor ao meu mundo. vocês estão presentes em cada sorriso que esboço, em cada gargalhada que dou. cada gesto vosso move o meu mundo. estou presa a vocês, psicologicamente. são o que fazem a minha vida óptima (se é que ela é assim). vocês, fazem sentir-me segura, fazem com que sinta que pertenço a algo. vocês são mais de que o meu porto de abrigo. sinceramente, algo que aprendi foi que, cada vez menos, a vida não se baseia em coisas concretas, mas sim em algo que vai muito pralém do que captamos com os 6 sentidos. é por isso que dou tanto valor á amizade, algo que não está ao alcançe dos nossos 6 sentidos. é por isso, que vocês são tão necessários ao meu funcioonamento como qualquer uma necessidade básica.
cada vez mais, tenho a certeza de que é isto que eu quero. eu quero, mesmo, é estar com vocês, a todo o tempo, até morrer. gosto muito de vocês, adoro-vos, amo-vos, isso e tudo mais, são necessidades-básicas, meus amores.

22 fevereiro, 2011

passado , presente ou futuro (?)

á algo que sempre vi como uma qualidade minha, mas é algo que me prejudica, bastante. tenho expectativas demasiado altas. mas, mais tarde, isso vira-se contra mim. pessoas que não são o que eu esperava que elas fossem. actos que cometem que eu sempre me recusei a admitir que havia a possibilidade de os cometerem. isso deixa-me, por vezes, desagradada, por vezes, destroçada. tu, deixaste-me destroçada. completa e absolutamente destroçada. nunca considerei a possibilidade de que poderias vir a fazer o que fizeste. nunca. contudo, fizeste. aí, o meu mundo parecia ter sido atingido por um terramoto. senti-me vazia, incompleta, incompreendida. isso tudo, e muito mais, é inexplicável.
Acho que tudo se resume a isto (retirado da música Rihanna – Love The Way You Lie (Part 2) ft. Eminem ):
"On the first page of our story, the future seems so bright.
And this thing turned out so evil, I don’t know why I’m still surprised.
Even angels have their wicked schemes and you take death to new extremes.
But you’ll always be my hero, even though you lost your mind."
sei que perceberás o que isto quer dizer, e sei que saberás o que cada palavra significa. vou, de resto, sublinhar a parte 'but you'll always be my hero'.
devo dizer que apreciei, de certo modo, não ser necessário um pedido de desculpas formal, nem por tua parte nem por a minha. lembra-te de que isso não foi necessário, talve porque nunca tenha existido uma razão para pedir desculpas. eu já te perdoei, e isso é que importa. porque, no metter what, you'll always be my hero

20 fevereiro, 2011

irmã. {again}

se (d)escrevessemos a nossa história, detalhadamente, teríamos, provavelmente, a melhor história (d)escrita até então. não se trata de algo propriamente recente, nem de algo propriamente antigo. é algo que dura á tempo suficiente para podermos afirmar que sabemos, de facto, o que signfica o conceito de amizade. provavelmente, sabemos melhor que ninguém. não tenho por hábito alimentar a inveja de todos os outros que invejam determinadas posses minhas ou qualidades minhas ; mas de certo, involutariamente, alimentamos, (juntas), a inveja dessas pessoas que gostariam de ter acesso a algo tão poderoso como o que nós costruímos. é algo que pode causar desconforto a outréns, talvez por desconhecerem alguém como tu, ou algo como nós. nós, desde que me lembro, idealizamos algo compatível com as capacidades e os limites de cada uma e de nós, as duas combinadas. como se fosse lei, temos nos regido por esse ideal que imáginamos e criámos. a esse, nunca deixámos de ser fiéis. mantemo-nos fortes, graças a ele.
primeiro, tenho que falar do que tu fizestes por mim, porque é realmente inacreditável. tu, deste-me a corda que me retirou do abismo. tu, estendeste-me o braço quando cai e ajudaste-me a levantar. eu nem sei como explicar, princesa. nem sei o que dizer. deixaste-me - e, por incrível que pareça, deixas-me - completamente perplexa com a enorme quantidade de qualidades que possuis dentro de ti. sabes? conquistaste-me, não só por essa estrondosa beleza que irradias, mas também por esse enorme espírito que possuis dentro de ti. a conjugação dos dois resulta em ti, a fenomenal Bel.
Deixaremos de falar no passado, e passamos a falar do presente.
Não posso dizer que estamos mais fortes que nunca porque, como espero que te lembres, já fomos algo que ninguém pode sequer imaginar. Mas, de qualquer modo, não importa; porque o passado já passou, e guardo apenas os bons momentos. É claro que gostaria de repetir, mas acredito, vivamente, que virão melhores. mesmo que não vennham, tenho os do passado para recordar. O presente, importa mais, de facto. Até porque, de momento, não conseguiria sequer ver-me sem ti. nunca consegui, sabes bem disso. nunca fui capaz de viver sem ti. nunca permiti que saiste do meu coração, nem ele o permitia. nunca coloquei a hipótese de ceder, de simplesmente deixar-te ir, NUNCA.
Bel, quero, preciso de te ter comigo.
amo-te